quarta-feira, 27 de outubro de 2010

GRAVAÇÃO PARA O PROGRAMA MEGA TRILHA EM 2008

Eu e o Marcelo Valverde da empresa Montanha do Oeste Turismo de Aventura participamos de uma gravação para o Programa da TVE conhecido por Mega Trilha sobre o belo município de Mangaratiba.

Assista aos videos abaixo e deixe seu comentário sobre o porque que Mangaratiba ainda não é reconhecida como uma cidade expoente no desenvolvimento do Turismo da Costa Verde RJ.





COSTA VERDE NEGÓCIOS 2008

Junto com a empresa Montanha do Oeste Soluções Verticais, nós da NW Ecoturismo & Eventos e o cinegrafista Tony Santiago participamos com êxito, a convite do Sebrae Costa Verde, do evento Costa Verde Negócios que aconteceu em Angra dos Reis no final de julho de 2008.

Bem que em Mangaratiba e Itaguaí poderia ter um evento destes de vez em quando.
Você não acha?

Veja o vídeo abaixo e aprecie este belo evento.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

ITAGUAÍ NA ROTA DA INDEPENDÊNCIA


















Estamos desenvolvendo um ambicioso projeto envolvendo Dom Pedro I e Itaguaí.
Lei o texto abaixo, assista o belo vídeo e e poste o seu comentário, pois esta discussão está apenas começando.

Pintura em que D. Pedro I realiza a execução da peça musical dedicada ao Hino da Independência.

Se a arte imita a vida, podemos notar que a história do Hino da Independência foi tão marcada de improviso como a ocasião em que o príncipe regente oficializou o fim dos vínculos que ligavam Brasil a Portugal. No começo do século XIX, o artista, político e livreiro Evaristo da Veiga escreveu os versos de um poema que intitulou como “Hino Constitucional Brasiliense”. Em pouco tempo, os versos ganharam destaque na corte e foram musicados pelo maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal (1760-1830).

Aluno do maestro, Dom Pedro I já manifestava um grande entusiasmo pelo ramo da música e, após a proclamação da independência, decidiu compor uma nova melodia para a letra musicada por Marcos Antônio. Por meio dessa modificação, tínhamos a oficialização do Hino da Independência. O feito do governante acabou ganhando tanto destaque que, durante alguns anos, Dom Pedro I foi dado como autor exclusivo da letra e da música do hino.

Abdicando do governo imperial em 1831, observamos que o “Hino da Independência” acabou perdendo prestígio na condição de símbolo nacional. Afinal de contas, vale lembrar que o governo de Dom Pedro I havia sido marcado por diversos problemas que diminuíram o seu prestígio como imperador. De fato, o “Hino da Independência” ficou mais de um século parado no tempo, não sendo executado em solenidades oficiais ou qualquer outro tipo de acontecimento oficial.

No ano de 1922, data que marcava a comemoração do centenário da independência, o hino foi novamente executado com a melodia criada pelo maestro Marcos Antônio. Somente na década de 1930, graças à ação do ministro Gustavo Capanema, que o Hino da Independência foi finalmente regulamentado em sua forma e autoria. Contando com a ajuda do maestro Heitor Villa-Lobos, a melodia composta por D. Pedro I foi dada como a única a ser utilizada na execução do referido hino.


Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Com informações do Portal do Governo Brasileiro
http://www.brasil.gov.br/pais/simbolos_hinos/hinos/Letra_indep/

Escute o Hino da Independência no Youtube:

VALE DO SAHY


















Uma jóia negra escondida.
Por Nelson Wenglarek para a revista NoStilo

Engana-se que o Vale do Sahy se resume apenas em suas praias.

Lugar de rara beleza encontra-se naquele rincão trechos dignos de filme.

No que tange ao contexto histórico, tudo começou quando o comendador Joaquim de Souza Breves resolveu trazer os escravos oriundos da Ilha da Marambaia, para ali descansar e servir de produto para comercialização.

Comerciantes de várias partes do Rio de Janeiro, principalmente acima de São João Marcos, importante cidade da época, vinham em busca de mais “produtos”.
Esses mesmos escravos que chegavam à Ilha da Marambaia permaneciam ali por um breve período para descansar, se alimentar e se preparar para a travessia, que apesar de curta, gerava ansiedade. Em tempos de final da escravidão, os navegantes atravessavam suas embarcações à noite, com algumas lamparinas a bordo e com alguns sinais, se mostravam do mar. Já em terra, fogueiras eram acessas para mostrar a melhor posição para o desembarque.

Por estas razões comerciais, várias construções tiveram que ser erguidas. Como prova disso, ao visitar a praia do Sahy, é possível encontrar estes vestígios históricos. Num belo sítio arqueológico, as Ruínas do Sahy bem que poderiam ser mais preservadas, melhor apresentadas quanto ao desenvolvimento do Ecoturismo local, já que este produto poderia atrair centenas de curiosos e até mesmo pesquisadores de várias partes do Brasil (só para ser modesto).

Como resultado de toda esta comercialização na região, formou-se o que conhecemos hoje de quilombo, exatamente da Ilha da Marambaia, povo que remanesceu deste período. O comendador possuía cerca de 20 fazendas com quase 3 mil escravos. Valor bem interessante já que ‘apenas’ 120 escravos eram autorizados à importação. Já a compra era liberada.

Num belo condomínio de luxo naquele lugar, encontra-se uma destas construções, exatamente o local onde eram feitas as apresentações dos escravos para os seus possíveis donos. Por acaso, restaurada pela MBR à época. E curiosamente, ainda hoje são realizadas manifestações culturais onde negros e simpatizantes aos movimentos afro-culturias se encontram em momentos de muita alegria e descontração.

Os fujões locais eram cassados implacavelmente.
A longa duração do sistema escravista pode dar a impressão errônea de que o cativeiro foi aceito pacificamente pela maioria das vítimas. Porém, já no século XVI, histórias de fujões eram freqüentes. Só para se saber, os quilombos eram verdadeiras nações de escravos fugidos, alguns dotados de complexa organização social e militar, que surgiram no século seguinte. O mais famoso deles foi o de Palmares, que durou quase cinqüenta anos e fez de Zumbi o grande herói negro da História do Brasil.

Perto dali, é avistado a Pedra da Conquista. Uma bela rocha voltada para o mar, local de escalada das mais interessantes. Com seus 200 metros (aproximadamente) de altura, a rocha se mostra um local de difícil acesso. Pois bem, exatamente para ali fugiam alguns que conseguiam driblar a segurança do mercado e mesmo acorrentados, às vezes num grupo de cinco, seis ou mais pessoas, se embrenhavam na mata e subiam o máximo que podiam. Quando percebiam que estavam na eminência da captura, se lançavam lá de cima, numa morte quase que libertadora.

O visitante poderá encontrar no Vale do Sahy, além da praia, uma estrada que corta a Fazenda Santa Bárbara, rumo a mata. Vai deixar por sua esquerda a Pedra da Conquista e vai acabar encontrando belas corredeiras.
Por acaso, estas trilhas fazem parte de um importante trabalho que a secretaria de turismo em 2006 começou a implantar chamado Projeto Trilhas de Mangaratiba, que pretendiam fomentar o desenvolvimento do Ecoturismo da região.

Quando você pensar em explorar novos locais, experimente o Vale do Sahy. Certamente sairá dali um pouco mais rico, ao menos de novas sensações culturais e naturais.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Urubus deverão ser retirados da Bienal de São Paulo

Qui, 07 Out, 05h15

O pedido da Fundação Bienal de São Paulo para manter os pássaros da espécie urubu-de-cabeça-amarela em uma das obras expostas na 29ª edição do evento foi indeferido hoje por decisão da Justiça Federal de São Paulo. Para o juiz federal substituto Eurico Zecchin Maiolino, da 13ª Vara Cível Federal, os animais expostos fazem parte de uma espécie silvestre e são provenientes do Parque dos Falcões, um criadouro de conservação.

Em sua decisão, o juiz diz que a Constituição Federal prevê expressamente a proteção do meio ambiente em diversos dispositivos, dentre eles o que impõe ao Poder Público o dever de "proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade".


A Bienal havia pedido a antecipação da tutela em ação ordinária ajuizada em face do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), visando a suspensão da notificação que determinou a retirada imediata das aves que fazem parte da exposição.


Em seu pedido, a Bienal relatou que, em razão de denúncias de possíveis maus tratos aos pássaros, o Ibama realizou vistoria no local e solicitou a apresentação de diversos documentos, que foram entregues em 28 de setembro. A Bienal alegou "o direito à livre manifestação artística, além de não existir prova de maus tratos dos animais expostos".
Fonte: oglobo